A Energisa (BOV:ENGI4) informou nesta
segunda-feira (27), que o consumo consolidado de energia elétrica
registrado pelo do grupo apresentou, em outubro, teve aumento de 9%
em relação ao mesmo mês do ano anterior, para 2.594,3
Gigawatts/hora (GWh). Considerando o fornecimento não faturado, o
volume registrado foi de 2.667,3 GWh, aumento de 6,3% na mesma base
de comparação.
As classes residencial e industrial foram as principais
responsáveis pelo desempenho no mês. O consumo na residencial
avançou 10%, com as variações mais expressivas nas maiores áreas de
concessão do Grupo: Energisa Tocantins – ETO (+17,1%), Energisa
Sul-Sudeste – ESS (+15,0%), Energisa Mato Grosso do Sul – EMS
(+14,3%), Energisa Mato Grosso – EMT (+12,1%), influenciadas pelas
elevadas temperaturas.
A classe industrial registrou o maior crescimento do ano, de
8,5%, com destaque na ETO (+37,8%, favorecida pela indústria
cimenteira e do segmento de produtos químicos) e EMT (+15,5%, com
incremento no consumo de clientes esmagadores de grãos). A classe
comercial deu sequência à trajetória de aumentos no consumo desde
abril, com avanço de 6,9%.
Entre as concessões, destacam-se as da região Centro-Oeste e da
região Norte. As vendas na ETO, com aumento de 17,5%, foram
puxadas, pelas elevadas temperaturas na região. A capital do
Tocantins, Palmas, registrou em outubro a temperatura mais quente
dos últimos 24 anos, com máximas atingindo 41,3ºC, influenciando o
consumo das classes residencial (+17,1%) e comercial (+6,3%). O
consumo da classe rural cresceu +25,3%, dado o prolongamento do
período de seca que impulsionou o bombeamento de água e
irrigação.
Na EMT, o consumo cativo e livre aumentou 13,0%, o melhor
desempenho no ano. Todas as classes apresentaram avanços acima de
5,0%: rural (+26,9%), industrial (+15,5%), residencial (+12,1%) e
comercial (+7,0%), essas duas últimas influenciadas pelas
temperaturas elevadas, especialmente em Cuiabá, onde foram
observados treze dias com máximas acima dos 38ºC, onze dias a mais
em relação a outubro de 2016.
Na EMS, o consumo cresceu 10,9%, destacando-se as classes
residencial (+14,3%), comercial (+12,7%), influenciadas por efeitos
climáticos, e rural (+8,3%). O consumo da classe industrial total
na EMS cresceu 3,7%.
Por outro lado, as distribuidoras do Nordeste (ESE, EPB e EBO)
apresentaram leve aumento de 0,7% no consumo em outubro, ainda sob
a influência das intensas chuvas que têm ocorrido na região nos
últimos meses e das temperaturas mais amenas. Na ESE (-1,1%), o
município de Aracaju teve o outubro mais chuvoso dos últimos seis
anos e os altos índices pluviométricos reduziram o consumo de
clientes irrigantes.
Acumulado
O consumo de energia elétrica no mercado cativo e livre
(24.554,3 GWh) do Grupo Energisa apresentou, nos primeiros 10 meses
de 2017, aumento de 3,4% em relação ao mesmo período do ano
anterior. Considerando o fornecimento não faturado, o volume se
situa em 24.541,7 GWh (+3,9%).