BB caminha para pagar dividendo maior em 2018, diz Luiz Barsi
November 09 2017 - 1:29PM
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Os resultados do terceiro
trimestre do Banco do Brasil (BOV:BBAS3) não
surpreenderam Luiz Barsi, um dos mais
bem-sucedidos investidores na Bolsa de Valores, detentor de ações
do BB. Ele prevê que o banco, atormentado por financiamentos
ruins, apresentará números melhores já no próximo trimestre. É hora
de aguardar: “Em ações precisamos ser parceiros”.
“Acredito que neste último trimestre do ano, a incidência
de provisionamento já diminua bem. Grande parte já foi executado. E
aí o banco começa a produzir melhores resultados operacionais e
financeiros e, consequentemente, boas distribuições de dividendos”,
disse em entrevista concedida ao Money Times por
telefone.
Conhecido pelo foco em pagamento de
dividendos, Barsi chama atenção ao anúncio do
banco de pagar um juros sobre capital próprio aos acionistas de R$
0,22 por ação em novembro – superior ao que vinha distribuindo nos
últimos meses (R$ 0,07 por ação). Um sinal de que a conjuntura está
mais favorável.
“Em ações precisamos ser parceiros. Existem os bons e maus
momentos. Não é porque em um determinado período o banco dá um
resultado menor, você deva vender todas as ações. Precisa ser
parceiro, investidor”, opina o investidor. Nesta quinta-feira (9)
de publicação do balanço trimestral, as ações do BB recuavam 0,97%,
cotadas a R$ 32,79, enquanto o Ibovespa perdia 1,50%.
Eduardo Rosman e Thiago Kapulskis, analistas
do BTG Pactual, receberam os números do
Banco do Brasil positivamente. Eles elogiam o trabalho da gestão do
banco em termos de eficiência de custos. “Isso ‘compra’ tempo
adicional enquanto os empréstimos não recuperam. Se a
Selic permanecer baixa e a economia seguir
recuperando, devemos ver menos problemas na ‘problemática’ carteira
de empresas, permitindo a continuidade da tendência de queda nas
provisões e aumento do retorno sobre capital.” A recomendação é
“neutra”, com preço-alvo em 12 meses de R$ 39.
Henrique Navarro, analista do Santander, sugere “compra” para Banco
do Brasil, com preço-alvo ao fim de 2018 de R$ 42. Para ele, os
números vieram mistos. “Ainda continuamos enxergando Banco do
Brasil e Bradesco como opções de
compra no setor, embora em segundo e terceiro lugar na escala de
preferências”, diz, reiterando a preferencia setorial
por Itaú.
Fonte: Money Times
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