Petrobras: custeio do plano de saúde dos empregados será na proporção de 60% de participação da empresa durante acordo coletivo
September 02 2021 - 8:51AM
Newspaper
A Petrobras informa que a proporção do custeio do plano de saúde
dos empregados será mantida na proporção de 60% de participação da
empresa e 40% do empregado durante toda a vigência do atual acordo
coletivo de Trabalho (ACT).
O comunicado foi feito pela empresa (BOV:PETR3) (BOV:PETR4)
nesta quinta-feira (02).
O acordo previa inicialmente uma redução da participação da
estatal. A mudança ocorrerá diante da aprovação ontem, pelo Senado
Federal, do Decreto Legislativo que susta os efeitos da Resolução
CGPAR nº 23, norma que vigorava desde 26 de janeiro de 2018 e
estabelecia, dentre outros temas, diretrizes e parâmetros para o
custeio das empresas estatais federais sobre benefícios de
assistência à saúde aos empregados.
Na negociação do ACT 2020-2022, a proporção do custeio do plano
de saúde foi alterada, de 70% dos gastos cobertos pela companhia e
30% pelos beneficiários titulares desde 1 de janeiro e cairia para
50% dos gastos cobertos pela estatal e 50% dos participantes a
partir de janeiro de 2022, caso não houvesse mudança ou revogação
da Resolução da CGPAR nº 23.
“A companhia avaliará os impactos da alteração sobre o custeio
do plano e seus efeitos nas demonstrações financeiras”, diz.
Petrobras (PETR4): lucro líquido de R$ 42,855 bilhões no
2T21, revertendo prejuízo
A Petrobras registrou lucro
líquido de R$ 42,855 bilhões no segundo trimestre de
2021, revertendo o prejuízo de R$ 2,71 bilhões registrado no
mesmo período do ano passado. Com relação aos primeiros três meses
deste ano, quando o lucro líquido foi de R$ 1,167 bilhão, a alta
foi de 3.572,2%.
A companhia aponta que o número refletiu maiores margens de
derivados, maiores volumes de vendas de óleo e derivados no mercado
interno e de exportações, ganhos cambiais devido à valorização do
real frente ao dólar e ganhos de participações em investimentos,
principalmente devido à reversão de impairment da BR Distribuidora
(BRDT3), refletindo a precificação da oferta pública de ações.
O número foi bem acima do esperado pelo mercado. A média das
projeções dos analistas apontava para um lucro líquido de R$ 30,67
bilhões, segundo dados compilados pela Refinitiv.
O Ebitda – lucro antes de juros, impostos,
depreciações e amortizações – ajustado ficou em R$ 61,93 bilhões, o
que representa avanço de 147,9% na comparação anual. Na comparação
trimestral, a alta foi de 26,5%. O número também ficou acima da
projeção Refinitiv, que era de R$ 54,7 bilhões. O Ebitda
ajustado recorrente, por sua vez, atingiu R$ 60,033 bilhões, em
alta de 239,1% na base anual e de 25,7% na comparação com o
primeiro trimestre deste ano.
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