A Cosan encerrou o segundo trimestre com
lucro líquido ajustado de R$ 53,6 milhões no
segundo trimestre de 2022 (2T22), cifra 94,6% menor do que a
reportada na mesma etapa de 2021, informou a companhia.
Sem levar em conta os ajustes, o prejuízo seria de R$ 125
milhões no segundo trimestre, ante dado positivo de R$ 996,6
milhões em igual período do ano anterior. Segundo a companhia, o
desempenho foi impactado por despesas financeiras adicionais, sem
efeito caixa, no corporativo, e pela alta na taxa de juros que,
consequentemente, elevou o custo do endividamento em todos os
negócios do grupo.
A receita líquida foi de R$ 42,7 bilhões. O
número representa um crescimento de 69,4% quando comparado ao
montante de R$ 25,2 bilhões atingidos no mesmo intervalo de
2021.
O ebtida – lucro antes de juro,
impostos, depreciação e amortização – ajustado totalizou
R$ 4,144 bilhões no 2T22, um crescimento de 34,5% em relação ao
2T21.
“O resultado foi impulsionado pelo excelente desempenho
operacional de todas as empresas do portfólio, destacando, na
Raízen, os volumes comercializados superiores, com maior
rentabilidade”, comenta a empresa.
A Compass entregou novamente números robustos, reflexo dos
contínuos ganhos de eficiência na Comgás e da consolidação da
Sulgás, mais que compensando a redução, já esperada, nos volumes
industriais. Além disso, continuamos focados no desenvolvimento e
implementação no nosso modelo de negócios em Gás & Energia. A
conclusão da aquisição da Gaspetro – agora Commit – foi um grande
êxito para nós. Estamos dedicados à sua integração à nossa
plataforma, para que, da mesma forma que estamos fazendo com a
Sulgás, possamos prestar um serviço de ainda maior qualidade para
nossos novos clientes, ao mesmo tempo que trabalhamos para
concretizar os desinvestimentos já anunciados.
Na Moove, nos beneficiamos da contínua maximização da nossa
estratégia de suprimentos e precificação, ao mesmo tempo que
agregamos os resultados parciais das recém-adquiridas PetroChoice e
Tirreno. Estes foram importantes movimentos de alocação de capital,
alinhados à nossa tese de expansão internacional e da oferta de
produtos, que trazem muitas oportunidades de sinergias e
crescimento.
Na Cosan Investimentos, a valorização do portfólio de terras da
Radar trouxe importante contribuição para o trimestre, enquanto
seguimos desenvolvendo nossas iniciativas de novos negócios.
Na Raízen, iniciamos o ano-safra executando com excelência e,
portanto, forte expansão nos resultados, fruto dos maiores volumes
vendidos de combustíveis, açúcar e etanol. Em Marketing &
Serviços, obtivemos níveis superiores de rentabilidade, num
ambiente bastante volátil. Ao mesmo tempo, seguimos evoluindo
significativamente na Geração de Negócios, norteados pelo nosso
planejamento estratégico de longo prazo. Dentre os principais
milestones, destaco o recorde de produção de E2G em Piracicaba,
evidência da viabilidade do projeto; a construção de novas plantas
de E2G e Biogás; e a conclusão da aquisição de Lubrificantes Shell
no Brasil, complementando nossa gama de soluções aos nossos
clientes.
A Rumo apresentou volumes fortes, reflexo da safrinha recorde,
viabilizando sólido aumento no EBITDA no período. Nossa expectativa
é que essa tendência positiva se intensifique no segundo semestre
do ano, desafiando a operação a potencializar nossa capacidade
logística para atender à maior demanda com qualidade e eficácia.
Nosso norte permanece na priorização dos investimentos para os
projetos essenciais, como viabilizar a extensão até Lucas do Rio
Verde e Cuiabá, sem comprometer a saúde financeira da companhia.
Nesse sentido, anunciamos recentemente a decisão de desinvestir, em
parte, de ativos portuários em Santos, ainda sujeita ao cumprimento
de condições precedentes.
A geração de caixa líquido para os acionistas (FCFE) da Cosan
(Corporativo + Investimentos) foi de R$ 1,5 bilhão no 2T22. Os
principais efeitos do trimestre foram: FCO: geração de caixa
operacional na Radar; FCI: investimentos nos projetos da Cosan
Investimentos, no Fifth Wall e na Ligga; FCF: a captação de uma
nova debenture de R$ 1,5 bilhão. Além dos efeitos mencionados
acima, a Cosan, no 2T22, realizou o pagamento de R$ 800 milhões de
dividendos para seus acionistas, finalizando o trimestre com uma
geração de caixa líquido de R$ 738 milhões.
Em base pró-forma, o consumo de caixa líquido para acionistas
(FCFE) foi de R$ 331 milhões. Os principais efeitos do trimestre,
além dos apresentados acima, foram: FCO: consumo de caixa
operacional na Raízen impactado por efeitos sazonais de início de
safra com formação de estoques e necessidade de capital de giro e
aumentos dos preços internacionais de derivados de petróleo; FCI: o
pagamento de R$ 2,4 bilhões referentes à aquisição da PetroChoice
pela Moove, e maiores investimentos da Raízen, explicados
anteriormente; FCF: novas captações na Raízen, na Moove e na
Cosan.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 1,255 bilhão
no segundo trimestre de 2022, revertendo ganhos financeiros de R$
101,2 milhões na mesma etapa de 2021.
Os investimentos consolidados da Cosan, em base pró-forma,
encerraram o trimestre em R$ 2,0 bilhões (+19%), devido,
principalmente, ao aumento na Raízen (+2x), que pode ser explicado
pela incorporação da Biosev, pelo aumento dos dispêndios nos
canaviais, em linha com o foco na jornada da melhoria de
produtividade agrícola, e aceleração da construção da planta de
E2G.
Em 30 de junho de 2022, a dívida líquida da companhia era de R$
38,212 bilhões, um crescimento de 37,7% na comparação com a mesma
etapa de 2021.
O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida
líquida/Ebitda ajustado, ficou em 2,4 vezes em junho/22, queda de
0,3 vez em relação ao mesmo período de 2021.
Os resultados da Cosan (BOV:CSAN3) referente suas operações do
segundo trimestre de 2022 foram divulgados no dia 12/08/2022.
Confira o Press release na íntegra!
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney,
Estadão, Reuters
COSAN ON (BOV:CSAN3)
Historical Stock Chart
From Mar 2024 to Apr 2024
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