Ebitda da CPFL Renováveis alcança quase 15% de crescimento no 2T18 e receita líquida atinge R$ 415,0 milhões
August 10 2018 - 12:43PM
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A CPFL Energias Renováveis S.A (BOV:CPRE3),
maior geradora de energia por fontes renováveis do Brasil, encerrou
o segundo trimestre de 2019 com R$ 255,8 milhões de Ebitda
(lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização),
registrando alta de 14,7% em comparação ao mesmo período de 2017. A
companhia também cresceu em sua receita líquida, que subiu 0,7%,
com um total de R$ 415,0 milhões. Já a geração de energia no
trimestre teve queda de 4,4%, com 1.461,0 GWh.
Esta variação deve-se principalmente à menor incidência de
ventos no Ceará, no Rio Grande do Norte e no Rio Grande do Sul,
parcialmente compensada pela entrada em operação do Complexo Eólico
Pedra Cheirosa, em junho de 2017. Em decorrência desses fatores, a
geração de energia dos parques eólicos apresentou redução de 5,6%
(-48,1 GWh), quando comparada à geração
do 2T17, assim como a geração de energia das PCHs que apresentou
decréscimo de 7,9% (-27,7 GWh) no 2T18 em relação ao 2T17,
principalmente devido às condições hidrológicas menos favoráveis na
Região Sul.
Já a energia nas usinas de biomassa registrou aumento de 2,7%
(+8,7 GWh) no 2T18, por causa basicamente do ganho de eficiência
com geração com bagaço armazenado.
Alta da receita líquida
A receita líquida total alcançou R$ 415,0 milhões no 2T18, 0,7%
superior à receita do 2T17 (+R$ 3,0 milhões). Essa variação é
explicada pelo aumento de R$ 26,6 milhões na receita das eólicas,
devido ao efeito positivo de R$ 24,4 milhões no 2T18 do leilão de
energia nova por meio do Mecanismo de Compensação de Sobras e
Déficits (MCSD), de modo que o preço do contrato firmado no mercado
livre foi superior ao preço do contrato no mercado regulado para os
oito parques eólicos que participaram desse leilão. Houve ainda a
entrada em operação comercial do Complexo Eólico Pedra Cheirosa.
Esses efeitos foram parcialmente compensados pela menor geração dos
complexos eólicos do Ceará, anteriormente operados pela Suzlon, e
do Rio Grande do Norte.
Aumento do Ebitda
No 2T18, o Ebitda totalizou R$ 255,8 milhões, 14,7% superior ao
do 2T17 (+R$ 32,8 milhões). A margem alcançou 61,6% no 2T18, 7,5
pontos percentuais superior à do 2T17. O resultado deve-se
principalmente à recuperação retroativa de créditos de PIS e Cofins
de encargos setoriais e de MSO (Material, Serviços e Outros)
ocorrida no 2T18 (efeito não recorrente) e à baixa de ativo
intangível de projetos de PCHs, pela incerteza de seu
desenvolvimento, no valor de R$ 16,2 milhões, ocorrida no 2T17
(provisão não recorrente e sem efeito caixa). Tais itens foram
parcialmente compensados pelo maior custo com compra de
energia.
Sobre a CPFL Renováveis
Maior empresa do Brasil no segmento de geração de energia
elétrica com base em fontes renováveis, a CPFL Energias Renováveis
S.A. (CPRE3) conta com um portfólio de 93 ativos de geração nas
quatro fontes: eólica, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs),
usinas termelétricas movidas a biomassa e solar, tecnologia em que
foi pioneira no Estado de São Paulo. Esses ativos totalizam uma
capacidade instalada de 2,1 GW. A CPFL Renováveis tem ações
listadas no Novo Mercado da B3 (antiga BM&FBovespa), o mais
alto segmento de governança corporativa desde 2013.