Vale: Venda de ativo em Cubatão veio 60% abaixo do esperado, diz Credit Suisse
November 20 2017 - 11:57AM
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O Credit Suisse avalia que a venda de um ativo
da Vale (BOV:VALE3) de
nitrogenados e fosfatados em Cubatão, anunciada hoje, é bem-vinda e
faz parte do plano de desalavancagem. Apesar disso, o valor de a
ser pago pela Yara International ficou 60% menor do que o estimado
inicialmente pelo banco para a operação.
O montante de US$ 225 milhões será entregue em dinheiro mediante
a conclusão da transação contemplada pelo acordo de compra,
prevista para o segundo semestre de 2018.
“Recebemos bem o acordo e vemos isso como consistente com a
abordagem correta da Vale para alcançar seu objetivo de
desalavancagem de US $ 10 bilhões para o final de 2018. No entanto,
observamos que o valor da transação ficou aquém da nossa estimativa
inicial (mais perto de US $ 600 milhões)”, explicam os analistas
Ivano Westin, Renan Criscio e Rafael Cunha, que assinam o
relatório.
Segundo a empresa, a operação é “mais um passo na direção da
redução da alavancagem da Vale, pois os proventos recebidos irão
reduzir o endividamento, seguindo a estratégia de desinvestimento
de ativos não-estratégicos e geração de valor ao acionista através
do fortalecimento do balanço”.
Nova Caledônia
O banco também comentou a notícia da Reuters
que relata o adiamento processo de venda de participação em uma
mina de níquel na Nova Caledônia, após a Vale considerar as
propostas iniciais pelo ativo muito baixas. A mineradora busca algo
entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão e irá esperar os preços do
níquel voltarem a subir para tentar novamente.
“Acreditamos que esta notícia específica, se confirmada, é
neutra para as ações da Vale, já que vemos o mercado já fixando
preços em pouco (ou nenhum) valor para esta mina”, dizem os
analistas. A recomendação do banco para os papéis da mineradora é
neutra.
Fonte: Money Times
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