A OceanPact Serviços Marítimos registrou prejuízo
líquido de R$ 14,5 milhões no quarto trimestre de 2021, em
alta de 145% em relação ao prejuízo líquido de R$ 5,9 milhões
obtido no quarto trimestre de 2020.
A receita líquida nos últimos três meses do ano
totalizou R$ 293,8 milhões, 87,7% superior à receita de R$ 156,5
milhões de um ano antes.
O ebitda – lucro antes de juros,
impostos, depreciação e amortização – ajustado foi de R$ 74,3
milhões nos últimos três meses do ano passado, 221,2% superior
frente igual período de 2020.
A margem Ebitda foi de 25,3% no 4T21, crescimento de 10,5 pontos
percentuais contra o 4T20.
Em 2021, a frota operacional média gerando receita foi de 18,5
embarcações, aumento de 3,7 em relação às 14,8 embarcações de 2020.
No 4T21, a frota operacional média gerando receita foi de 20,9
embarcações, aumento de 0,9 com relação às 20,0 embarcações no 3T21
devido a entrada em operação do Rochedo de São Pedro (novembro),
Rochedo de São Paulo (dezembro) e Ilha das Flechas (dezembro). Em
janeiro de 2022 entraram em operação as embarcações Larissa e Ilha
de Santana.
A frota da companhia no quarto trimestre totalizou 34
barcos, sendo 32 embarcações no segmento de Embarcações e 2 barcos
no segmento de Serviços.
O número de dias em operação no quarto trimestre cresceu 2,0%
(de 1.560 para 1.591 dias) resultante da entrada em operação das
embarcações Rochedo de São Pedro (novembro), Rochedo de São Paulo
(dezembro) e Ilha das Flechas (dezembro). Por outro lado, tivemos
mobilização contratual do Austral Abrolhos e docagens
intermediárias das embarcações UP Opal, BS Camboriú e UP Pearl.
No 4T21, a receita líquida de Embarcações cresceu 19,4% quando
comparada com o 3T21 (de R$ 152,2 milhões no 3T21 para R$ 181,8
milhões no 4T21), como resultado da maior quantidade de barcos na
frota em operação, combinado com aumento das diárias. O mesmo
motivo explica o crescimento de R$ 95 milhões, ou 109,4%, entre o
4T20 e o 4T21.
A companhia terminou o 4T21, com backlog de R$ 3,1 bilhões,
queda de R$ 298 milhões em relação a setembro de 2021 com o
seguinte detalhamento: R$ 316 milhões consumido, R$ 2 milhões de
novos contratos, R$ 36 milhões de variação cambial (diferença entre
o dólar de R$/US$ 5,44 para R$/US$ 5,58). A redução do Backlog em
função do maior consumo é um indicador da fase de rentabilização
dos ativos existentes em que a Companhia se encontra, após o grande
ciclo de investimentos ao longo de 2021.
As despesas gerais e administrativas no quarto trimestre somaram
R$ 24,2 milhões ante R$ 43,3 milhões no 3T21 (8,2% da receita
líquida no 4T21 e 18,3% no 3T21), essa diminuição ocorreu
principalmente por provisão no 3T21 para créditos de liquidação
duvidosa (PCLD) de contrato da embarcação Austral Abrolhos de
aproximadamente R$ 7,0 milhões no 3T21, revisão da premissa de
amortização de mais valia da combinação de negócios do Grupo UP,
com reversão da contabilização a maior no 4T21 (com variação de
7,8mm do 3T21 para o 4T21).
A companhia encerrou o quarto trimestre de 2021 com dívida
bruta, incluindo arrendamentos, de R$ 1.260,6 milhões, aumento de
R$ 424,3 milhões em relação ao terceiro trimestre de 2021,
principalmente devido a terceira emissão de debêntures em
outubro/21, visando o aumento de Capex para expansão das
atividades.
A posição final de caixa (incluindo títulos e valores
mobiliários) em 4T21 foi de R$ 562 milhões, aumento de R$ 207,8
milhões em relação ao final de 3T21, devido principalmente a
emissão de debêntures mencionada acima. O valor da dívida líquida
no 4T21 foi de R$ 698,6 milhões, aumento de R$ 216,5 milhões no
quarto trimestre de 2021.
O índice de alavancagem (dívida líquida/EBITDA LTM) do final do
período foi de (incluindo títulos e valores mobiliários) 3,61x.
Excluindo o arrendamento, a dívida líquida bancária foi de R$ 193,6
milhões enquanto o índice de alavancagem considerando apenas as
dívidas bancárias (dívida líquida bancária/EBITDA LTM) do final do
período foi de 2,61x.
Investimentos
No 4T21, a companhia investiu R$ 249,2 milhões, aumento de 67,1%
em relação ao valor do 3T21 (R$ 149,1 milhões). Considerando o ano
de 2021, o total de investimento foi de R$ 778,3 milhões, frente a
R$ 179,2 milhões em 2020.
Aquisição de Equipamentos: R$ 85,3 milhões no
4T21, sendo principalmente, ROVs.
Aquisição de Embarcações: R$ 75,5 milhões no
4T21 referente à compra da Embarcação RSV Larissa.
Customizações de Embarcações: R$ 82,3 milhões
no 4T21 referente ao Capex para preparar as embarcações, Rochedo de
São Paulo (AHTS-TO), Rochedo de São Pedro (AHTS-TO), Austral
Abrolhos (MPSV), Ilha das Flechas (OSRV) e Larissa (RSV) para
contratos com a Petrobras, além da embarcação Ilha de Santana
(PSV).
Docagens: R$ 6,1 milhões no 4T21 referentes às
embarcações UP Pearl, UP Opal e BS Camboriú.
2021 foi um ano de forte expansão de Capex, com o objetivo de
suportar o crescimento de Receita e Ebitda nos próximos anos da
Companhia. Ainda existem embarcações em lay up para serem
reativadas, bem como aquisições de embarcações e equipamentos
previstos nos próximos 2 anos, mas ainda assim o patamar de Capex
necessário para tanto é bem inferior a este de 2021. O foco atual é
de rentabilização dos ativos existentes, com alocação seletiva de
capital.
Os resultados da
OceanPact (BOV:OPCT3) referente suas operações
do quarto trimestre de 2021 foram divulgados no dia
25/03/2022. Confira o Press Release completo!
* Com informações da ADVFN, RI das empresas, Valor, Infomoney,
Estadão, Reuters
Oceanpact Servicos Marit... ON (BOV:OPCT3)
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