RIO DE JANEIRO, 22 de agosto de
2016 /PRNewswire/ -- O último informe Net Index
Eliminalia publicado hoje revela que os pedidos para
apagar dados na Internet, relativos à solicitação de prostituição
durante os Jogos Olímpicos do Rio, tiveram um crescimento
excepcional nas últimas semanas por parte de clientes procedentes
de países latino-americanos.
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Prostituição
Olimpíadas e Pedidos p/ apagar dados na internet América
Latina
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21 JULIO - 21
AGOSTO
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Nº Pedidos
P/Apagar
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AUMENTO 2016
vs 2015
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Últimos 30
dias
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México
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124%
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331
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Argentina
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97%
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189
|
Brasil
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92%
|
124
|
Bolívia
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80%
|
98
|
Colômbia
|
77%
|
55
|
Caribe
|
69%
|
48
|
Chile
|
65%
|
37
|
Uruguay
|
63%
|
34
|
Peru
|
60%
|
28
|
Equador
|
56%
|
26
|
Venezuela
|
52%
|
21
|
Paraguai
|
41%
|
18
|
El
Salvador
|
33%
|
15
|
Costa
Rica
|
20%
|
13
|
Guatemala
|
18%
|
11
|
Honduras
|
17%
|
10
|
Panamá
|
12%
|
9
|
Nicarágua
|
10%
|
6
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Fonte: Net Index
Eliminalia.com (Agosto 2016)
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Foto - http://photos.prnewswire.com/prnh/20160819/399682
Os usuários do México que viajaram para o Rio nestes dias
encabeçam o ranking do número de visitas na Web para a
captação de serviços sexuais nessa cidade brasileiras, com 331
pedidos para apagar seus dados na Internet durante as últimas
semanas, o que supõe um aumento de 124% em relação aos pedidos
feitos no México para eliminar o rastro online no mesmo
período do ano passado.
No segundo posto do ranking estão os usuários
online da Argentina,
com 189 pedidos de eliminação de seus dados relacionados com sua
estada no Rio (+ 97% em comparação com 2015). O terceiro posto foi
ocupado pelo Brasil com 124 pedidos (+ 92%), o quarto pela
Bolívia com 98 pedidos (+ 80%) e o quinto pela
Colômbia com 55 pedidos (+ 77%). Outros aumentos de mais de
50% em número de pedidos para eliminação de pegadas digitais vieram
do Caribe, Chile,
Uruguai, Peru,
Equador
e Venezuela. Os
usuários da Internet que menos pediram para eliminar seu perfil na
mídia social, devido à solicitação de serviços de prostituição no
Rio, são da
Nicarágua, Panamá e Honduras.
Os pedidos de eliminação de contatos sexuais que, de uma forma
ou outra, envolvem o cliente ou a prostituta (também gays e
transexuais) provêm sobretudo de atletas que foram paulatinamente
desclassificados em suas respectivas competições, treinadores,
pessoal técnico registrado nas delegações oficiais, membros de
federações esportivas e jornalistas credenciados para cobrir os
Jogos Olímpicos, que não desejam aparecer nas redes sociais como
fregueses de comércio sexual.
Esse barômetro Net Index Eliminalia comparou o
tráfego de usuários nos sites de sexo, acompanhantes e
prostíbulos nos últimos 30 dias, entre 21 de julho e 21 de agosto
de 2016, em comparação com o registrado no mesmo período de 2015.
As informações de tráfego foram cruzadas com os pedidos para apagar
dados recebidos pela Eliminalia nessas últimas semanas na América
Latina.
A batida policial de 28 de julho contra prostitutas alojadas em
um edifício da Barra da Tijuca, nas proximidades do Parque
Olímpico, em que foram detidas duas pessoas, e à qual se seguiram
outras intervenções policiais nos dias consecutivos, fez com que a
Internet se convertesse, rapidamente, em um veículo de contato
menos exposto publicamente.
Paralelamente, foram aparecendo na Internet denúncias de
prostitutas contra a polícia, em razão da violência empregada em
algumas das evacuações de clubes. A isso se deve acrescentar casos
de adolescentes em ambos os sexos menores de idade, entre 13 e 17
anos, que se apresentaram na Internet com identidade real ou falsa
e que agora querem apagar sua pegada digital urgentemente.
Cada atleta recebeu 42 preservativos no
Río
A questão da prostituição durante os Jogos Olímpicos no Rio já
se tornou pública, com antecedência, quando se soube que o Comitê
Organizador brasileiro iria entregar a 10.500 atletas e a suas
equipes técnicas um total de 450.000 preservativos
("camisinhas" no jargão brasileiro). Isso significa 42
preservativos para cada atleta (3 por dia de competição, em média),
cifra que triplica os 15 preservativos que foram distribuídos nos
Jogos Olímpicos de Londres em 2012. A medida foi adotada para
evitar a propagação do vírus Zika por transmissão sexual, bem como
o da AIDS.
O presidente da Eliminalia, Dídac Sánchez, declarou: "O
direito ao esquecimento na Internet é um direito fundamental, que
afeta a todos, independentemente do tema. Muitas pessoas e empresas
sofrem problemas econômicos, há menores de idade que são
perseguidos por bullying, pessoas sem emprego prejudicadas por sua
fama na Internet, e o que querem é simplesmente mudar seu perfil
público. Para todos eles, é fundamental apagar seu passado
online".
O barômetro da pegada digital Net Index Eliminalia é
elaborado pelo serviço de estúdios da empresa Eliminalia
(http://www.eliminalia.com), principal empresa latino-americana
para se apagar dados online. Criada em 2013, a Eliminalia é
uma empresa do Grupo Dídac Sánchez, cujo objetivo é a defesa do
direito ao esquecimento na Internet e para apagar conteúdos na
internet relacionados a empresas e particulares. A empresa realiza
vigilância online 24 horas e garante a resolução de
conflitos ou devolve o dinheiro, se não consegue eliminar os
dados.
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FONTE Eliminalia